CAPÍTULO 4
O ARREPENDIMENTO DO ORGEL
O Orgel desencadeou uma série de situações com a sua morte, mexendo por inteiro a estrutura familiar, comprometendo-a por toda a vida terrena. Abalou a base da nossa existência, como um terremoto que deixa um edifício parcialmente destruído, mas que nele não se pode mais morar. Não é nem preciso dizer, o quanto pai e mãe sofreram com a morte do filho, principalmente nossa mãe.
Acredita-se que, a neoplasia maligna do útero que levou minha mãe desta vida, apareceu, ou até se ela já tinha, cresceu em seu ventre, manifestando-se nela, após a grande tristeza que a atingiu, com a morte do Orgel amado. Sempre se ouve dizer que um pesar muito grande, desenvolve um câncer em alguém. E se é verdade mesmo essa teoria que uma dor, uma desgraça muito forte pode gerar uma doença mortal, então é certo que a mãe não sentiu uma outra tristeza na vida, além do que o Orgel fez, sem querer culpá-lo por isso, é claro, pois se hoje sua família é um tanto transtornada, creio eu que meu irmão morto, foi a maior vítima de todos nós, pois intentar contra sua própria vida, já nos mostra um grande desequilíbrio emocional, principalmente porque o efeito morrer é para nós, desconhecido e essa guerra que o Orgel começou, não sei se ganhou, não sei se perdeu. E talvez ainda, minha mãe poderia morrer da mesma doença, mesmo tendo em seu lar, uma felicidade absoluta, sem nunca ter conhecido a dor da morte de um filho seu, haja visto que muita gente adquire certas enfermidades em seu corpo, mesmo com todo o cuidado que tem.
E isso é a morte apresentando desculpas, para nos poder levar ao além, mas apenas e felizmente por um momento, “…porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz (de Jesus) e os que fizeram o bem sairão para a Ressurreição da Vida; e os que fizeram o mal para a Ressurreição da condenação” (João 5.28,29).
Acredito que o Orgel tenha se arrependido profundamente enquanto morria e pedido a Deus, a dádiva de continuar vivendo. Mas aquela tinha sido a sua escolha: morrer! Não tinha mais volta. Também entendo que a dor que minha mãe sentiu pela morte trágica do filho, foi tamanha que, o Senhor Jesus em sua sem fim misericórdia, certamente presenteará a pobre mãe com o seu filho vivo, novamente. Mas para que isso aconteça, é necessário que mãe e filho se encontrem agora, ou após o Juízo Final. É provável até que já tenham se visto, enquanto seus corpos dormem aqui temporariamente no sepulcro. Não se sabe como isso acontece, se vamos ter a mesma feição física ou não, uma vez que o espírito não tem forma e se também haverá grau de parentesco, como acontece aqui.
E essa é mais uma das muitas indagações que fazemos no decorrer de nossa vida, pois “há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar” (William Shakespeare 1564-1616). Após o julgamento, se ficaremos todos juntos, ou haverá separações, cada caso, um plano de vida para habitar, é outro segredo que nossa mente carnal, não consegue compreender.
É sabido que existem muitos pais chorando pelos seus filhos que morreram e vivem por causa disso, numa tristeza profunda e total, perdendo o ânimo pela vida, mas há um consolo. Temos o conhecimento da eternidade e que morrer, na verdade, é só ficar invisível para o mundo físico e habitar em outra planície, porém nada podemos fazer em favor dos desencarnados, achando que rituais religiosos podem ajudar os que já estão do outro lado. A sentença nos é dada no momento em que fechamos os olhos para esse mundo, de acordo com os nossos atos, enquanto vivos, além disso, “os mortos de nada sabem do que se passa debaixo deste sol” (Eclesiastes 9.5,6).
E sem querer ir “além da doutrina de Cristo” (2 João), penso que sou apenas um escritor, também ficcionista, compreendendo que os juízes da Terra julgam cada caso de acordo com a legislação em vigor. O mesmo deve proceder do Senhor Jesus, examina fatos e decide a respeito de cada ser humano no momento de sua partida para a eternidade em harmonia com a sua Palavra, a Bíblia, que é o Estatuto de Leis Celestiais. Se a lei dos homens condena, o juiz manda prender o réu. Se a Lei de Deus acusa o erro praticado, o Juiz Eterno afasta o pecador, enviando-o para longe do seu Reino, possivelmente para o sofrimento sem fim.
Mas assim como o magistrado terreno pode ser clemente e absolver o julgado, por entender que muitos fatores involuntários o fizeram praticar um ato errôneo, por ser primário, ter residência fixa, etc, entendo que a Sabedoria Divina, julgará detalhadamente cada indivíduo e por isso veja o erro que certamente cometemos, quando agimos como juiz, entendendo que determinada pessoa é o que queremos que ela seja e assim saímos por aí, caluniando, quando deveríamos falar somente o bem de alguém, ou passando a outros uma ideia errada, um veridito a quem morre, sem contar que julgamos a nós mesmos, no momento em que apontamos o dedo a outro. Acusamos o erro de um semelhante, onde deveríamos ajudá-lo, ou damos “falso testemunho” (Êxodo 20.16), sem ao menos entendermos que do mundo espiritual, estamos sendo observados e daí a advertência de Jesus: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mateus 7.1), além disso, a nossa tendência humana é julgar os outros à partir daquilo que encontramos dentro de nós e assim nos esquecemos que o julgamento “…primeiro começa por nós…” (I Pedro 4.17).
Veja um outro exemplo: o ladrão da cruz. Se estava lá dependurado é porque foi preso ali para morrer, por ter sido um bandido. Mas Jesus levou-o naquele mesmo dia para o Paraíso (Lucas 23.39-43). A Salvação foi instantânea, só bastou que o marginal se arrependesse, aceitando assim Jesus como seu Mestre. E da mesma forma, pode acontecer conosco, não querendo dizer que devamos deixar para nos arrepender no último instante antes de morrer e ter levado uma vida desregrada e tudo bem, estamos salvos, com certeza não dará certo. A questão do ladrão da cruz, foi um caso a parte, o que pode ter sucedido ao Orgel, como por exemplo, não ter tido forças para não fazer o que na verdade, não queria fazer.
Eu, constantemente me pergunto: Quanto tempo levou o Orgel para morrer? Quando a policia o encontrou e segundo relatos, ele estava deitado ao chão de uma forma que se percebia que havia caído pela violência do disparo e isso quer dizer que ele se suicidou em pé, ou sentado, ou ajoelhado. E quanto tempo levou para cair? Cinco segundos ou mais, talvez. E depois que estava tombado, qual foi o tempo demorado para cessar toda a vida que havia em seu corpo? Possivelmente mais uns três segundos e assim, em menos de dez segundos, já era um cadáver. Agora pensem bem no seguinte: para um espectador que estivesse ali naquele momento assistindo tudo, o tempo de morte seriam então aqueles segundos citados, mas para a vítima, a duração com certeza, foi mais longa, parecendo horas até e então a demora muito maior para enfim morrer, foi-lhe bastante sofrida, como que fosse eterno aquele momento, dando-lhe bastante tempo para sentir pesar pela ação que demonstrou desespero e desejado com todas as suas forças, voltar, pois a faculdade de lembrar de tudo continuava ativa em sua mente que é espiritual, portanto imortal, embora a vida já não tinha mais autoridade sobre seu corpo feito do pó da terra e então, a sua atitude o havia transferido de lugar e passaria agora habitar em espírito, um novo começo, distante de nós, onde se fala e se entende um outro idioma que não se aprende aqui.
E como deve ser a sensação de acordar, depois que se morre, estando nú, distante da Terra e avistando paisagens não conhecidas? Nos sentiremos como alienígenas? Haverá separações para os desencarnados de causas naturais e suicidas? Seja o que for que estava atormentando meu falecido irmão, o transformou num ser que parecia habitar neste mundo sem ninguém. E a sensação de solidão que ele sentia e sem poder contar a outro o que estava acontecendo, trouxe-lhe a ideia de rejeição e com isso não mais participando com a família, veio o abandono e por fim, o suicídio.
Creio que talvez não era um conceito obsessivo do Orgel praticar tal ato, pois havendo sempre uma luz no final do túnel, ele até poderia ter achado que não faria esse atentado contra si mesmo, por isso em momentos difíceis da vida, é necessário amigos de verdade. E será que haviam companheiros verdadeiros ao seu redor? Ou como normalmente e infelizmente acontece “amigos” de brincadeira e em horas alegres, pois meu irmão tinha vários e quando precisou de algum parceiro…
Só posso dizer que o Orgel, bonito, alegre, ótima saúde, não era depressivo e em casa, muito querido e amável, só mudando seu comportamento dias antes de morrer, surpreendeu a todos com o fato sucedido e como um tsunami, traumatizou e acabou com a família, deixando-nos como restos do que realmente éramos.
Eu lembro que o Orgel tinha um ótimo salário mensal, ganhando até bem mais que o meu velho pai que era um ferroviário de muitos anos. E parecendo que foi ontem que toda essa tragédia aconteceu, já se passou uma grande quantidade de anos e com isso a cada dia que passa, a gente vai conhecendo mais da vida e entendendo que todo o episódio da história humana é rápido demais e logo já é chegado o fim. Por isso a importância de se fazer o bem, amando o seu próximo (Levítico 19.18), pois o que se leva desta vida, se nem do nosso corpo físico somos donos? (1 Coríntios 6. 19,20). Se o Orgel fosse mais velho, na época, provavelmente não teria feito o que fez, afinal, todos nós envelhecemos não para criar rugas e nem cabelos brancos, mas para adquirirmos experiências e nos tornarmos doutores na faculdade da vida e com aptidão adquirida, conhecermos a saída para os problemas que certamente todos, enfrentamos. Mas sendo ele muito jovem e pensando num meio de fugir do que o assustava, encontrou na morte o único caminho. Porém, ele deveria saber que morrer não é o fim e com a continuidade de tudo, pois enquanto a carne é efêmera e o espírito não perece, entende-se que não há como escapar do que quer que seja e o terror que o afligia aqui na Terra, pode ainda estar lhe perseguindo, do outro lado da vida.
Morte não significa solução, pois vem do reino do inferno, onde só existe roubo e destruição. Só Jesus que, com o seu Poder, veio para nos trazer “vida com abundância” (João 10.10) e isso significa conhecer o verdadeiro sentido e o prazer de aqui viver plenamente, aprendendo até a “amar aqueles que nos perseguem” (Mateus 5.44) e com fé que tudo dará certo, enfrentarmos os obstáculos encontrados, enquanto aqui, nessa jornada terrena, “entregarmos nossos caminhos ao Senhor e confiar nEle” (Salmos 37.5), acompanhados em comunhão com outros que também sofrem, ou apenas seguindo só, neste mundo, em dias que passam e jamais voltam (Mateus 24.35). O crime praticado pelo Orgel, não foi somente contra a sua própria vida, mas matou e destruiu a cada um de nós, sua família, deixando-nos traumatizados e errantes pelo mundo, onde vivemos todos os dias, a lembrança daquele triste passado de Agosto de 1971. Em seu ato cruel e egoísta e pensando em como se escapar do jugo que estava em seu encalço, não se importou com o que nos poderia acontecer com a sua morte.
Ele não tinha o hábito de frequentar igrejas, pois se assim fizesse, o Poder da Palavra que na verdade é uma semente poderosa, não teria permitido que ele voltasse ao pó cedo demais e com isso, deixando de adorar a Deus na terra dos viventes, “Que proveito obterás no meu sangue, quando baixo à cova? Louvar-te-á, porventura, o pó? (Salmos 30.9) e então ia se rejubilar, buscando a Salvação de Deus, dizendo sempre: “O Senhor seja magnificado” (Salmos 40.16). Sua atitude impensada ou até pensada demais, após ter ingerido grande quantidade de cervejas, naquela madrugada de domingo, nas dependência do CTG Osório Porto, mudou a nossa mãe de mulher alegre com ar jovial, para uma pessoa triste, velha, magra e sofrida. Contou-nos, mais tarde, um casal de vizinhos nosso que também estavam no baile àquela noite, que o Orgel muito embriagado havia dito a eles que era a última vez que o estavam vendo, pois ele ia se matar, fato esse que não foi levado em consideração e aqueles que o ouviam falar essas palavras, achavam que ele só estava brincando, inclusive o policial militar, seu amigo, também confirmou essa mesma versão em uma entrevista a um repórter do Jornal Diário da Manhã, contando o que o Orgel disse a ele, na noite do baile: “…hoje é o último churrasco que nós vamos comer juntos.” Não entendo como realmente pode ter acontecido isso, afinal ele se encontrava com uma multidão de amigos e conhecidos com ele e como foi suceder essa morte? Ele estava com a arma na cintura quando entrou pela última vez no CTG? E se assim se sucedeu, pergunto: é possível sentir-se seguro num ambiente onde todo mundo se embriaga e quem sabe, portando uma arma de fogo? E em casos raros de alguém morrer, não seria de responsabilidade do estabelecimento e a lei ser mais severa nessas horas diante do acontecido?
Embora o Orgel tenha premeditado a sua morte, houve, na verdade, um crime no interior do ambiente, pela facilidade de chegar armado e pela negligência ou “parceria” de seus amigos da diretoria de não ter sido revistado àquela noite fria que matou a todos nós, sua família. Se no momento da entrada do Orgel, o porteiro tivesse a inspiração de querer saber se ele se encontrava com alguma arma, poderia ter sido evitada a mancha de sangue que com certeza ficará para sempre impregnada na atmosfera daquele local fandangueiro. Veja, como uma boa e simples ação, pode evitar tragédias e por isso sempre devemos fazer a nossa parte, para a melhoria nossa e de outros.
Porém, existem também outras versões, contada para nós, dias depois do acontecido, que o Orgel deixou sua arma na portaria e não entrou com ela dentro do salão e que, somente no final do baile, ele dizendo já ir para casa, pediu ao porteiro que a devolvesse. Não sabemos, entretanto, se o Orgel voltou novamente para dentro do CTG, indo em direção ao banheiro, já de posse de sua arma, ou se saiu para fora e passando pela estradinha que existe do lado esquerdo do salão, entrou por uma porta que deveria estar aberta, dando acesso às dependências do banheiro e da cancha de bochas, do referido local e então, ouvindo-se, segundo alguns vizinhos próximos ao CTG, o som de um tiro, que não parecia vir da rua, mas de dentro do ambiente onde se realizava o baile.
E todos os que conheceram o Orgel, cada vez que ouvem falar no CTG Osório Porto, lembram da morte de um jovem e muitos até, na incerteza de que tenha sido um suicídio. A história que chegou até nós, foi que um disparo de arma de fogo ouviu-se, mais ou menos cinco horas da manhã de domingo 08 de Agosto, quando o baile chegava ao fim, mas essas pessoas não souberam informar, com exatidão, de onde veio o estampido. E mais estranho ainda é que, quando fecharam o salão com o término da festa, ninguém ter descido ao banheiro masculino e a cancha de bochas, que ficavam no porão e o corpo encontrado só naquela tarde de domingo, 08 de Agosto, as 17 horas e 30 minutos, quando se realizava uma matine dançante no local. A impressão que se tem é que existem umas inverdades nesse caso e isso quer dizer que durante toda a manhã de domingo, nenhum funcionário apareceu no CTG para fazer a faxina.
É um mistério o que realmente aconteceu com o Orgel! Não estou aqui denegrindo a imagem do CTG Osório Porto, pois sabemos que, com toda a libertina existente na vida humana, onde o homem a confunde com liberdade, nesse mundo louco em que vivemos, parecendo ir cada vez mais para o pior do que para o melhor, os CTGs ainda são lugares “Decentes…” onde “…os Trajes Das Moças Não São à Vontade…” e sendo ainda “…Uma Sociedade de Bons Casamentos…” (“Me Chamam de Grosso”) Gildo de Freitas. Àquele local foi apenas um lugar escolhido pelo Orgel para morrer, como poderia ter sido em um outro ambiente qualquer, talvez até em nossa própria casa.
E assim, os anos foram se passando, e eu seguidamente via meu pai, tempos após a tragédia, diversas vezes, sentado quieto, afastado, de cabeça baixa, suportando embatucado a dor do vazio, deixado pelo filho, e quem sabe, pensando naquele menino loiro, de olhos castanhos, chamado de alemão por todos que o conheciam, já tinha ido embora deste mundo e depois de morto, ter ficado muitas horas só, já apresentando certa rigidez cadavérica, antes de ser encontrado no local onde, em diversas ocasiões de sua vida, tinha se divertido. E como resultado do seu trágico fim, ficamos meio estranhos, parecendo até que, deixamos de ser nós mesmos, vivendo incompletos e como legítimos zumbis, sem direção alguma.
O passado tem o hábito estranho de voltar sempre e o Orgel, lembrado eternamente, me acompanha desde que partiu. Para mim, ele continua vivo ao meu lado e com a sua juventude eterna, com apenas dezoito anos de idade, tornou-se o meu melhor amigo e para diminuir a minha solidão, muitas vezes ele se materializa em minha frente, permitindo que eu o veja novamente. Todavia, isso só é possível, quando na minha caminhada, eu encontro em meio a vários conhecidos que tenho, um amigo em especial, que nos tornamos como irmãos e que essa pessoa tenha as mesmas características do Orgel, alemão e com a idade igual de quando ele faleceu. Mas não dura muito tempo e esse amigo só pode ser o meu irmão, por um período de um ano, ou seja dos dezoito aos dezenove anos e após isso, ele será apenas um amigo comum, até que um dia, apareça outro com as mesmas qualidades e torne-se novamente mais um Orgel na minha vida. E desde então, tem sido assim, quando me tornei órfão de pai e mãe.
Agradeço a Deus pelas aparições que seguem comigo o meu caminho, pois sempre que sai um Orgel, tempos depois, chega outro, tão igual ou até mais parceiro que o anterior. Eu chego até a conhecer os novos Orgeis, em perspectiva, quando ainda são crianças e eu só tenho que esperar que cresçam e que possamos ser amigos, no futuro. Mas não sei dizer até quando será assim, pois creio que deve haver um número limitado de dar forma e existência a esse meu tão querido irmão que com certeza me aguarda ansioso onde está, para juntos voarmos e brincarmos entre milhares de estrelas que brilham no firmamento e sendo recíproco o meu sentimento, sei que esse dia chegará e aguardo com grande vontade o momento esperado do reencontro.
Não sou dono da verdade, mas em respeito ao povo espírita entendo que a doutrina da reencarnação não tem base bíblica e não é sobre isso que me expresso. Conceitos de que retornamos sucessivas vezes neste plano físico em épocas diferentes e em corpos distintos, vem de antigas seitas do Egito, Babilônia, Cananeus, Grécia e Itália, portanto falo aqui sobre pessoas próximas de mim com as mesmas feições do Orgel e que me confortam por serem, muitas vezes, bem parecidos e assim tem sido, pela ânsia de querer vê-lo novamente, amenizando a dor e a saudade eternas. Como cristão, creio na Ressurreição da carne (Apocalipse 20. 11-15). E com isso só posso dizer, valeu Senhor, porque mataste a morte, hoje podemos viver para sempre. Vida eterna, Jesus, você é dez!
"Em cumprimento do Mandamento Celestial: "Parábola dos Talentos"
(Mateus 25. 14-30). CUMPRA-SE A PROFECIA.
Um acontecimento real, esquecido pelo tempo e que agora o passado que não pode ser enterrado para sempre...traz de volta.