CAPÍTULO 5
As músicas aqui apresentadas são apenas para audição, pois esse site não tem fins comerciais.
AS MÚSICAS QUE ERAM SUCESSO NA ÉPOCA
A morte do Orgel deixou uma lesão em cada um de nós, sua família. A alegria de meus pais, tornaram-se falsas e cada um de meus irmãos, com suas dores e revoltas, as vezes davam a impressão que desconfiavam de todos, como se algum conhecido, tinha a culpa do acontecido. Eu me criei em meio a esse trauma junto aos meus sobrinhos, que nunca mais tivemos Natal e presentes. Crescemos vazios, só preenchidos pela saudade deixada pelo ente querido que partiu.
Na época, a maioria das músicas que faziam sucesso, pareciam dizer em suas letras, alguma coisa referente ao que nos sucedeu. Uma música pop que o Orgel adorava do francês Danyel Gérard: “Butterfly,” gravada no final dos anos 60 e regravada, mais tarde, no inicio da década de 70, em inglês, pelo mesmo cantor e compositor, som esse que seria o primeiro de uma séries de músicas que sempre o recordariam. Lembro-me muito bem de uma canção do cantor Márcio Greyck, “Impossível Acreditar Que Perdi Você,” que começou a tocar no rádio, alguns meses depois que o Orgel dividiu sua morte com todos que o amavam. Recordo-me que ao ouvir essa melodia, eu corria e me escondia, para que ninguém me visse chorando e aí, acompanhando o som que ouvia, eu cantava baixinho: “Não Eu Não Consigo Acreditar No Que Aconteceu, É Um Sonho Meu, o Orgel não morreu… Venha Me Dizer Sorrindo Que Você Brincou… de morto.” E outra vez o rádio ligado e alguém cantando diferente: “Nessa Cidade Todos Tem Felicidade, Só Eu Fico a Lamentar…” (“Só Quero”) do cantor Evaldo Braga, o “Ídolo Negro,” morto em um acidente automobilístico, em 1973. E lá estava eu, novamente ouvindo mais uma canção falando da minha dor e lamento.
Mas haviam músicas realmente muito fortes e tristes para mim, que me faziam chorar compulsivamente e sempre em um canto da casa, sozinho: “Fille Du Vent,” do francês Pierre Groscollas, sucesso na época e era impossível não derramar lágrimas, pois parecia falar diretamente do Orgel, chorando em algum lugar, junto comigo. E uma outra que dizia assim: “Naquela Mesa Tá Faltando Ele e a Saudade Dele, Tá Doendo Em Mim.”(“Naquela Mesa”) de Sérgio Bittencourt, que fez em homenagem a seu falecido pai, Jacob do Bandolim, com a participação de Elizeth Cardoso, música essa que falava da falta do Orgel, na hora das refeições. Havia também uma diferente canção que era um verdadeiro hino, como se contasse em versos a nossa dor: “Don’t Forget To Remember,” dos Bee Gees.
E assim apareceram novos sons, cada qual falando de uma dor, de uma mágoa, enfim fazendo recordar imediatamente o meu irmão morto, que espera por mim, em algum lugar: “Que Será” de Altemar Dutra, que na verdade, parecia ser o próprio Orgel cantando para mim: “Eu Vou Partir, Mas Sei Que Volto Um Dia, Prá Ver De Novo a Terra Onde Nasci, Pisar o Mesmo Chão, Onde Brinquei Quando Criança, Eu Vou Partir Mas Sei Que Volto Um Dia…” Não tinha como não derramar lágrimas ouvindo essa música que me parecia uma promessa do Orgel, consolando-me com a esperança da Ressurreição dos mortos, mas desesperado que as vezes eu ficava, pedia para também morrer e estar com o meu irmão amado, desejando morar ao seu lado, lá no cemitério. Eu entendia até, que eu precisava partir para junto dele e muitas vezes, eu chorava pensando em minha mãe, que novamente sofreria a perda de outro filho, pois eu estava convicto que seria o próximo, ainda criança, para também receber flores, levadas pela minha mãe, no Dia de Finados e assim ter certeza do seu amor por mim.
Outras canções como “There’s No More Corn On The Brasos,” do Grupo The Walkers, partia-me em pedaços com uma saudade tão grande a ponto de, muitas vezes, eu pedir pela morte só para estar com o melhor irmão que eu tinha, na eternidade. Os franceses com a música “C’est La Vie” de Emerson Lake and Palmer, vinha até meus ouvidos, dilacerando meu coração de tão grande tristeza, então eu tentava driblar a dor, imaginando enquanto ouvia essa música, o Orgel feliz voltando para casa todos os dias, depois do serviço ou do colégio e brincando comigo como sempre fazia, prometendo-me levar ao cinema no próximo final de semana. Igualmente “Raind And Tears” de Demis Roussos, essa última cantada também em português com Mauro Sérgio, que diz: “Chuva Cai e Eu Tão Só, Olhando a Chuva, Comecei a Chorar… Chuva Cai Onde Está Quem Me Deixou Chorando Tanto Assim…?” ("Chuva e Lágrimas"). A chuva quando caía me representava estar molhando o pobrezinho do meu irmão e não era justo eu estar aquecido em casa, enquanto ele…
E a música “Fale Baixinho,” de Wanderley Cardoso, uma versão de “Speak Softly Love” de Andy Williams? “Fale Baixinho e Só o Céu Vai Nos Ouvir, Diga Que o Nosso Amor (de irmãos) Ninguém Vai Destruir…” nem mesmo a derrotada morte. E no momento em que eu ouvia esse som no rádio ligado, poderia estar brincando, estudando ou desenhando como eu gostava de fazer, largava tudo, corria para o meu quarto ou para fora de casa e chorava sem parar, sempre não deixando que alguém percebesse. E uma canção de Roberto Carlos “Se Eu Partir,” que sua letra inicia assim: “Tudo Vai Mudar No Dia Que Eu Partir…” era como um hino para mim, a minha canção de despedida para esse mundo. O Orgel solicitou numa emissora de rádio local, "Seu Olhar no Meu“, com Ronnie Von, para ouvir a letra que assim diz: " Por Entre Pedras Vou Ficar, Com a Flor Que eu Tinha e Hoje Já Morreu, Mas as Nuvens Correm...". O desejo de suicídio já havia tornado-se crônico e ele sabia que ficaria entre túmulos. "Gaivotas,” de Antonio Marcos, me fazia imaginar, enquanto chorava, brincando e pulando por um gramado lindo, cheio de flores, num bonito jardim com cânticos de pássaros, iluminados por um sol primaveril e ao longe, alguém correndo em minha direção e então nos aproximamos e nos abraçamos. É um grande encontro: o Orgel e eu!
E esse devaneio me acompanhava sempre, todas as vezes que ouvia essa música e hoje entendo que, talvez como uma promessa, podendo acontecer, quem sabe, a qualquer momento, na hora do Arrebatamento da Igreja (Lucas 21.36). “…Sobre As Nuvens Jesus Virá, Cheio de Glória e Grande Poder e Os Seus Anjos Enviará, Toda a Terra Irão Percorrer, Seus Escolhidos Ajuntarão, Cristo Nas Nuvens Irão Encontrar, Prá Quem Subir é o Fim da Peleja, Mas Será Tristeza Para Quem Ficar” (“Arrebatamento”), hino com as Irmãs Falavinhas.
“O Menino da Porteira,” de Sérgio Reis, quando ouvindo eu cantava assim em um de seus versos, “quem matou meu irmãozinho foi uma bala sem coração,” fizeram parte deste filme triste, que foi assistido por uma plateia a qual emocionada presenciavam a dor da infeliz protagonista e pobre mãe, abalada e destruída, parecendo como morta, disfarçada de viva, pois assim o destino havia escrito. Mais tarde, em 1973, a Banda The Walkers volta a cantar novamente falando do Orgel para mim, com a música “I Adore Her,” melodia muito triste que sempre me fazia chorar as escondidas, pois não queria que minha mãe soubesse da dor que eu sentia com a falta daquele querido irmão que me deixando aqui, não quis me levar com ele.
E hoje como adulto, ouço “O Vento Cantar Umas Tristes e Velhas Músicas…” penso no meu irmão morto, dizendo-me “… Sabe Que Estou Deixando-te Hoje…” mas “Por Favor Não Chore, Ou Meu Coração Se Quebrará, Quando Eu For Pelo Meu Caminho, Adeus…” meu irmão… “Adeus. Enquanto Lembrar-te De Mim, Nunca Estarei Muito Longe…Eu Serei Sempre Verdadeiro, Então Mantenha-me Em Seus Sonhos, Até Eu Retornar Para Você…” (Ressurreição) e dessa forma, vejo “As Estrelas No Céu Acima Brilhando… Enquanto Vagueio…” e eu “Rezarei Toda Solitária Noite E Que Cedo Guiem-me…” você Orgel, “…De Volta Para Casa.” (“Goodbye My Love Goodbye”) Demis Roussos.
E assim, cada um de nós, sua família, os que restam e que ainda não morreram, seguimos a nossa jornada, digamos até, com aparência de seres errantes, fazendo da vida um acontecimento cheio de problemas, parecendo sem soluções. A triste lembrança do cinzento dia cruel e ao som daquelas músicas que, quando ouvidas não nos deixam esquecer, como marcas registradas que enchem a nossa mente, age em cada um de sua família, de formas diferentes e estranhas. E por isso, posso compreender tantos erros acontecendo no mundo, praticados por pessoas que, na infância, sofreram calamidades, abusos, pais separados, fome e todo o malefício de desgraças com morte e destruição e que, depois de crescidos, tornam-se sangue mau, com ideias vagueadas contra seu próximo, ou a si mesmos. Mas graças ao Senhor Deus, por termos nascidos em um lar cristão, ficamos apenas com sequelas de tudo o que nos vem à memória, de uma dor sem fim, num fato sucedido, parecendo-nos como se fosse ontem.
Quando crianças, meus irmãos, sobrinhos e eu, fomos ensinados no “caminho do bem,” conforme adverte a Bíblia e assim, por mais que crescêssemos e caíssemos em erros, “não nos desviaremos dele” (o caminho certo) (Provérbios 22.6). E isso tem nos ajudado a suportar todo esse tempo, enquanto vivemos, vendo em nós, o cumprimento das profecias, pois se somos participantes das aflições, com certeza, também seremos da consolação (2 Coríntios 1.7). “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos” (2 Coríntios 4.8,9).
Porém, como a agonia do inferno é perseverante em fazer o mal, era mais do que lógico que continuaria a impelir coisas ruins em nossos pensamentos, tentando nos prejudicar ainda mais. Na noite em que o Orgel se despediu de nossa mãe e ela ficou na porta de casa por alguns minutos, vendo o seu filho entrando no automóvel que o conduziria junto aos seus amigos para o baile e que aos poucos foi se distanciando de seus olhos e também não mais se ouvindo o som do motor que gradativamente ia enfraquecendo, a pobre senhora não pode ver seres da morte, que povoam o inferno, perdidos para sempre e com a horrível aparência de esqueletos, sobrevoavam o carro, como soldados das trevas, conduzindo a vítima para a sua última grande festa, onde “comeria, beberia e se divertiria…”(Lucas 12.19). A percepção que minha mãe sentiu, como que compreendendo que algo poderia dar errado àquela noite e deixando isso em evidência pelo seu rosto triste, foi na verdade, a presença maligna sentida por ela, de habitantes do inferno que estavam muito próximos de nós e que só o ser humana-mãe, que por ter o dom de dar vida a outro ser vivente, poderia pressentir. Para os anjos caídos, a morte do Orgel, não seria suficiente, era preciso fazer mais, registrando todo um clima de muita dor e sofrimento na família, sendo esse episódio, necessário, para ser mais marcante, acontecer na pior das estações do ano: o inverno!
Da mesma forma que, para eles, não é satisfatório apenas causar um terremoto, em determinado lugar do planeta, por exemplo, é preciso também produzir o máximo possível de vitimas, simplesmente porque adoram o que fazem e pela razão de saberem que eles tem apenas mais um pouco de tempo para suas ruindades (Apocalipse 20.3). Temos como conhecimento, que quando um ato prejudicial ocorre a alguém, existe manifestação satânica e sendo dessa forma, com permissão para poder agir na Terra, o reino do inferno envia legiões de soldados comandados por um general de guerra para ir ao encontro de pessoas que, despreparadas, “erram, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus” (Mateus 22.29) e sofrem um ataque direto em suas vidas. E então todo um esquema tático para o combate é preparado e as vítimas, no caso, nós, somos surpreendidos pelo inimigo, não nos dando tempo para escaparmos. Foi assim que aconteceu com o Orgel que, sendo leigo na fé, não conhecendo a verdade (João 8.32) e chegando ao CTG Osório Porto, foi sacrificado pelos milhares de anjos da morte que se aglomeravam naquele local, os mesmos espíritos maus que mataram os primogênitos dos egípcios na época de Moisés e que agora estavam ali, com um plano preparado e ensaiado para agirem em horário já estabelecido e que esperando a ordem para a batalha, só poderiam voltar às densas trevas de onde vieram, depois que fizessem o seu trabalho, com sucesso. Por isso, é necessário frequentar alguma igreja que pregue a Palavra de Deus e assim nos acostumarmos também ao hábito de lermos o que a Bíblia ensina e com isso “…termos os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal” (Hebreus 5.14), sabendo livrar-se de ações diabólicas. Mas, graças a Deus, temos uma “vitória que vence este mundo: a nossa fé” (1 João 5.4). E se “vigiarmos e orarmos” (Mateus 26.41), como nos ensinou Jesus, com certeza podemos escapar ilesos do maligno com muita facilidade, pois temos a autoridade de, com poder que nos vem das alturas, “…pisar serpentes e escorpiões; e toda a força do inimigo, e nada nos fará dano algum” (Lucas 10.19).
Contudo, infelizmente, não sabemos usar essa crença e fazendo de um jeito muito carnal e observando o que os nossos olhos nos mostram, não compreendemos que a nossa fé, mesmo sendo bem pequena, pode resolver grandes problemas. Na verdade, temos que olhar para o alto, de onde nos virá o “socorro” (Salmos 121.2) e “somente crer” (Marcos 5.36), numa segurança de opinião, das coisas que virão ao nosso favor e decididos, pelo nome de Jesus, invocar um clamor de ajuda, pedido ao Plano Espiritual, invisível para nós do Plano Físico, mas na certeza de existir e que lá se encontra o Reino de um Deus Fiel, o Todo Poderoso de Jacó, imediato para nos ajudar em “dias de angústias” (Salmos 86.7) e com isso, sentindo um alivio do peso do fardo, tornamo-nos libertos, pois, parecendo até mágica, tudo se resolve a contento. Os desastres naturais que a natureza produz, entendemos ser o retorno do que o ser humano oferece primeiro, destruindo tudo ao seu redor. E como o Sistema de Deus, trabalha na lei da reciprocidade e o homem “colhendo o que semeia” (Gálatas 6.7,8), sentimos esses efeitos negativos e desses tipos de calamidades não podemos fugir e pagamos um preço muito alto. Mas quando as potestades infernais dirigem-se diretamente ao nosso encontro, para nos destruir, temos um grande poder que nos foi dado do elevado Sistema de Deus, a “oração” (Daniel 9.3) e só dessa forma “somos mais que vencedores” (Romanos 8.37).
Todavia, por causa da “pouca fé” (Mateus 8.26), as vezes eu me acordo de manhã, sentindo que aquele dia não vai ser legal e sim monótono, vazio, sem brilho, sendo mais uma página em branco, pois como escravo do passado, sinto uma opressão em meu peito, me trazendo à lembrança, todo o episódio triste daquele inverno inesquecível. E os momentos mais marcantes são os dias de chuvas, trovoadas e o frio da estação mais ruim do ano e nessas horas penso que não vou conseguir suportar, sentindo que, seguindo o exemplo do Orgel, que com determinação mudou o rumo de sua vida, seria bem melhor, lembrando uma velha canção que o Orgel cantava, “…Deixar De Tudo e Fugir, Que Outro Mundo Tudo Vai Resolver…” (“Não Creio Em Mais Nada”) de Paulo Sérgio, pois desde aquela data cruel, venho pisando em espinhos e entendendo que vim para a Terra, somente para sofrer. Não devo chamar de covarde quem pratica um atentado contra sua própria vida, na verdade quem faz isso deve estar com uma baita coragem e até ser chamado de herói, pois prefere resolver a parada a seu modo e acabar de vez com tudo. E pensando bem, a nossa vida terrena, as vezes nos dá a impressão que não vale a pena e parecendo uma brincadeira tola, onde todos os dias fazemos sempre as mesmas coisas, como que programados e pela incredulidade de nosso coração, nos sentimos assim tipo cobaias de alguma experiência científica extraterrestre e deixados aqui a mercê da própria sorte, “Há Muitos Anos Andando Em Círculos… Correndo, Correndo, Correndo Tanto, Não Chegando a Lugar Nenhum” e recebendo como recompensa de aqui viver, “Cacos De Vidros De Uma Vida Inteira,” (“Século XXI”) Raul Seixas e Marcelo Nova e, com isso “Muita Gente De Lutar Está Cansada e Não Crendo Mais Em Nada, Fogem Desse Mundo…” (“A Chuva Que Cai”), Banda “Os Caçulas,” anos 60.
Vivemos num planeta muito confuso e hostil, onde o homem é o seu natural predador, cujo objetivo é corrigir o incorrigível (2 Timóteo 3.16), fazendo-nos parecer o mais irracional dos animais. Felizmente em meio a todo o caos que existe aqui, ainda sabemos agir com um sentimento que nos une, pela chama do amor que continua a aquecer nossa alma, além disso, muitas são as pessoas boas que encontramos por aí desejosas de fazer somente o bem ao seu próximo nesses últimos dias de vida na Terra, “onde o amor se esfriaria de quase todos” (Mateus 24.12). E com certeza, o que nos segura aqui, não é a lei da gravidade deste planeta, mas sim nossos semelhantes que aprendemos a amar como amigos e irmãos, pois o ser humano não consegue viver só e é por isso que moramos em comunidades, precisando um do outro.
Contudo, quando alguém desencarna e era muito estimado por todos, a ausência dessa pessoa traz um amargo para a vida daqueles que assistiram a sua partida. E agora com a morte do Orgel, vivo de reprises, trazendo a minha memória os bons momentos que juntos passamos, quando eu, na minha infância que o tempo e o espaço registraram, era feliz e não sabia e “Sem Motivos Vou Vivendo Por Aí, Por Viver… Troco Passos Sem Sentidos Pelas Ruas, Sem Saber Aonde Ir… Volto Para Casa Onde Eu Procuro Me Esconder… As Lembranças Me Chegam Sempre Em Noites Tão Vazias…” (“Reprises”) de Márcio Greyck. E cultivando a sua presença, olho suas fotos, seus livros e cadernos escolares que guardo com carinho, enquanto espero o dia em que nos encontraremos novamente. E assim, por alguns instantes, consigo voltar aos momentos felizes, preferindo viver outra vez o que já vivi, habitando dias passados, como na época, por exemplo, quando o Brasil foi Tri Campeão da Copa do Mundo, sediada no México de 31 de Maio até 21 de Junho de 1970, embora eu ainda fosse muito criança para lembrar-me com detalhes. Mas lembro do Orgel soltando foguetes e tomando algumas cervejas na casa de um vizinho em ritmo de muita euforia. Penso como se tudo estivesse acontecendo agora, e não mais me importando com a realidade que o presente me oferece. E o melhor disso tudo, é que consigo sorrir, pois agindo dessa forma aprendi sobre a capacidade de estar com nossos ente queridos que já partiram na hora que quisermos. E tudo o que precisamos fazer é optar por aquele momento que passou, principalmente nas horas em que nos encontramos solitários, portanto, pelo menos para mim, o poeta inglês George Herbert (1593-1633) quando disse que “águas passadas não movem moinhos,” não deveria saber o que falava. Eu posso estar com o Orgel todas as vezes que eu quiser e só tenho que desejar isso e pronto: já estamos juntos, como antigamente. Não há como trazer meu irmão de volta para cá e à vista disso sabemos que a Lei diz que “Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir” (Jó 7.9), somente quando for dada a ordem para os desencarnados regressarem ao corpo físico, deixado por aqui, voltando à vida novamente. Mas eu posso, em pensamento, ficar com ele todas as vezes que tiver necessidade para isso, a ponto de senti-lo comigo como se ainda estivesse aqui fisicamente. A ele não mais pertence esse lugar, mas a mim me foi dada a capacidade de desejá-lo ao meu lado e no instante em que esse milagre acontece, é porque regressei para o espaço em que aqui ele habitava.
Sabemos que existe sempre um efeito colateral para atos praticados e aqui nesse caso, viajar para um período que já aconteceu conosco, faz-nos agir exatamente como éramos na época, ou seja, o tempo não passa e sentimo-nos eternamente jovens, tendo atitudes imaturas que, para aqueles que envelheceram na idade, não podem e não conseguem nos compreender e muitas vezes nos chamam de loucos. Os hipócritas e falsos moralistas, se achando donos da verdade, não conhecem o prazer que é falar com quem já morreu, pois não sabem usar do poder que possuem e acreditar que por instantes, podemos voltar no tempo em que a pessoa vivia. Não estou falando aqui de nenhuma demência, ou casos de intervenção psiquiátrica, alucinações ou espiritismo. Falo de uma capacidade natural de concentração que todos temos, pois armazenamos muitas informações em nossa mente, uma espécie de mágica vindo de dentro de nós e só temos que “ligá-la” quando estamos sós, e assistir o filme de nossa vida e participar outra vez, vendo o espetáculo como em 3D. Essa foi a maneira que eu aprendi, me adaptando a ausência do Orgel e criando um meio de me aproximar dele, enquanto verdadeiramente isso não acontece e creio, venho fazendo isso para não enlouquecer. Para mim, foi como se ele fosse viajar para um outro país, quando também meus pais e um sobrinho foram embora do Brasil, atrás dele e me aguardam para quando for minha hora de partir. Para alguns, isso pode ser um mundo de fantasias que eu criei, na ânsia de não me sentir abandonado e para outros o trauma da morte repentina e prematura desse meu irmão, acontecido na minha tenra idade, deixou-me, segundo dizem, conturbado mental à ponto das pessoas não darem muita importância para o que eu falo e tenho notado isso diariamente, quando me dizem que não veem em mim mudanças de comportamento e que pareço como criança nas atitudes imaturas. Legal!
E querer viver do passado, não nos faz envelhecer, ser eternamente jovem, é um efeito colateral muito bom, pois não chamo de loucura, entendo ser uma dádiva de Deus, que nos criou para que vivêssemos sempre. “A mente que se abre a uma nova ideia, jamais voltará ao seu tamanho original” (Físico alemão Albert Einstein 1879-1955). Por isso passamos por este sistema físico, com o objetivo de aprendermos muito mais, deixando de pensar em existir somente pela razão e “viver pela fé” (Romanos 1.17) e já experimentarmos aqui, agora, que o fato de sermos legitimamente seres espirituais, o tempo na realidade, existe somente para este plano físico que habitamos. No mundo espiritual a duração de vida torna-se para sempre e não é medido por algum calendário, sendo por isso que em muitas ocasiões quando pessoas estão conversando sobre um determinado assunto, quase sempre se ouve alguém dizer, à respeito de algum acontecimento, “…parece que foi ontem e já faz tanto tempo.” Na verdade, foi ontem mesmo, ou melhor, agora nesse momento, pois é preciso considerar que existimos numa época chamada “Chronos,” que é o tempo cronológico do homem, medido em segundos, minutos, horas, dias e anos, assim, sentimos o tempo fugindo de nós e nos envelhecendo, mas a realidade não é essa. A Verdadeira Vida só existe numa atmosfera chamada “Kairós,” que é a plenitude do tempo de Deus, onde não tem princípio e nem fim e “…que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia” (2 Pedro 3.8) e que nos aguarda para que lá possamos viver, no futuro, onde habitam gentes imortais, “num corpo incorruptível” (1 Pedro 1.23). Nós com a nossa mente e visão limitadas, não conseguimos dimensionar muito bem isso, mas Deus que é “Onipotente” (Gênesis 1.1,3), “Onipresente” (Salmos 139.7-10) e “Onisciente” (1 Coríntios 2.10-11), pode contemplar todas as eras, habitando os três períodos (passado, presente e futuro) ao mesmo tempo, sabe tudo a nosso respeito e por isso Dele não podemos fugir. Deus conhece toda a história do ser humano, cada detalhe e acontecimento com exatidão de cálculos, desde o começo, quando só havia escuridão, depois a explosão do Big Bang, quando o silêncio cósmico foi quebrado, ouvindo-se a voz de Deus: “Haja Luz…” (Gênesis 1.3), dando origem a Sistemas em constante expansão de tempo, espaço e matéria, até o fim dos tempos, como presenciando o mesmo filme repetido todos os dias, não apenas assistindo os fatos, mas trabalhando Deus neles o tempo todo.
E por isso, cada erro que praticamos, graves ou não, contra nós mesmos ou a nossos semelhantes, não prescreve, como acontece aqui na Terra, quando um crime é desvendado muitos anos depois. E na ocasião do inevitável Juízo Final (Isaias 66.16), na hora de nossa morte, o que fizemos há muitos anos atrás e não nos arrependemos, é apreciado, examinado e decidido à respeito como se aquele pecado antigo e até já esquecido por nós, acontecesse naquele momento, pois o tempo não passando no Kairós, todo dia é sempre o mesmo dia. E certamente, na escola desta vida em que estamos agora, já vamos sentindo esses efeitos, percebendo desde já a eternidade viva dentro de nós e com isso, deveríamos glorificar e exaltar o Senhor Jesus, “Cantando a Deus, cantando louvores ao seu nome; louvando aquele que vai sobre os céus…” (Salmos 68.4), principalmente “nas tribulações” (Salmos 34.17) que passamos, compreendendo que um dia, sairemos deste planeta muito agressivo para viver e sermos aprovados em direção à Vida Eterna, num lugar de Paz Celestial. Senão, por que motivos estaríamos aqui? É certo que não foi para conhecermos o que este plano nos oferece, pois tudo é efêmero. Então é óbvio que o objetivo aqui é descobrirmos o único “caminho que existe” (João 14.6), que é só um e não vários como se pensa, para desfrutarmos do que nos foi “preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25.34).
Porém, enquanto isso, vamos usando o único poder que temos para estarmos com nossos entes queridos que já partiram: nossa mente carnal. E se o Orgel tivesse o hábito de meditar na Palavra de Deus, mesmo sendo ímpio e praticá-la, quem sabe até na imparcialidade, acompanhando cultos nas igrejas e prestando atenção nas mensagens dos profetas, errando e pecando, mas desejoso de ser perfeito, conheceria o que Jesus quis dizer: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11 28,29,30) e com certeza sua mente espiritual teria lhe mostrado uma saída e portanto, compreenderia melhor que, beber bebida alcoólica com uma arma de fogo em mãos, bom resultado certamente não dará, pois “um abismo chama outro abismo” (Salmos 42.7). E saciado pelo Senhor, Deus não permitiria que seus pés, fossem presos nos laços armados pelos inimigos (Provérbios 3.26) e a sua Palavra lhe ensinaria o que a Bíblia quer dizer, quando aprendemos a “contar nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios” (Salmos 90.12). E tudo o que eu posso desejar é que Jesus seja tolerável com meu irmão, como foi com o ladrão da cruz, no dia do juízo do Orgel, por morrer na “ignorância” (Lucas 23.34), pois ainda muito jovem, não soube o que fez.
Lembro-me que, no dia do velório do Orgel, o desejo ardente de minha mãe pretender vê-lo levantando e saindo fora daquele caixão onde jazia e voltar a vida, foi tão forte que creio, não apenas nos impressionou a todos, mas com certeza tocou e muito o coração de Deus. A imagem registrada de toda a cena e que continua acontecendo todos os dias para o Criador, mostrou-nos como a maior tristeza do mundo e só havendo igual para outras mães que choram pela morte de seus amados filhos e somente quem, infelizmente participa, pode entender. E dessa forma, a recompensa destas mães por amarem demais, receberão, como prêmio, o regresso do estado de atividade funcional ao corpo de seus filhos falecidos, num futuro próximo, existindo em parceria com a mulher que lhes trouxe a este plano terráqueo e só assim, todas as mães serão felizes.
E esse ensinamento vindo do Plano que exerce autoridade sobre nós, é para todos os habitantes deste planeta, desde a primeira mulher até a última. Só precisamos aguardar o cumprimento fantástico desta profecia. Entretanto, não podemos fugir da verdade que nos adverte dizendo que, segundo um provérbio português “contra fatos não há argumentos” e sabemos que o Orgel interrompeu a sua existência, indo em contra o sistema de trabalho da Justiça Divina, e o que realmente esperamos é que ele encontre a misericórdia no local onde está, para alcançar paz, uma vez que, ele não resistiu a força perigosa vinda do desconhecido que o atingiu, abatendo-o e lhe jogando por terra, indo embora desse mundo.
A ONIPRESENÇA DE DEUS
Na verdade, a Bíblia já informava ao mundo todo, quando nos ensina da possibilidade de Deus habitar os três tempos, que o passado continua existindo, tal qual o presente agora e o futuro que também já se cumpriu, ficou no passado. É até maluco demais imaginar que o momento agora em que você, leitor, está lendo esse livro, já aconteceu há muitos anos e que de nós todos, só existem poeiras no cemitério, mas ao mesmo tempo, estamos agora vivos no presente, num instante em que tudo continua acontecendo normalmente, mas que também ainda não nascemos, nem nossos pais, avós, etc. Na nossa condição física, a matéria só nos permite habitar o aqui, agora.
Mas em espírito, a habilidade torna-se outra com grande conhecimento inimaginável, entendendo melhor da essência de Deus, de toda a sua capacidade e poder e que somente a Ele, que vive para sempre, “de eternidade a eternidade” (Êxodo 15.18), é que pode estar existindo em todas as eras da história do mundo físico. Para o Criador, nesse momento agora, está acontecendo o começo de toda a sua criação: a explosão que deu início a tudo, a existência à partir de então, da chuva, dos mares, da porção terra, dos animais. Lúcifer agora é mandado embora do Reino de Deus, numa briga em condições não muito entendida, pois Jesus o viu “…como raio, cair do céu” (Lucas 10.18), exilado na Terra e na oportunidade da ocasião de sua queda, veio como um meteoro gigante, trazendo outros menores, os anjos que o seguiram, numa época em que os dinossauros vagavam neste planeta rico e fértil. Então como pedaços de rochas vindo do espaço, os demônios mudaram tudo isso. O impacto foi igual a explosão de 10000 bombas nucleares com trilhões de toneladas de poeiras e pedras jogadas para a atmosfera, criando uma sufocante cortina de pó que o sol não conseguiu penetrar com a sua luz, por 1000 anos, matando tudo o que aqui havia de vida, nada foi poupado.
Enfim, o homem e a mulher foram criados e nesse momento, Adão e Eva são expulsos do Paraíso, por desobediência a Deus (Gênesis 3) e como foram enviados para o mesmo local da habitação de Satanás, com o planeta Terra já reorganizado pelas mãos do Criador, acontece o primeiro crime do mundo, a primeira morte de um ser humano, quando Caim matou seu irmão Abel (Gênesis 4.8) e segundo o Alcorão, Livro Sagrado do Islã, as lágrimas de pesar de Eva pela morte do filho, são as primeiras derramadas por uma mãe que perde um ente querido. Agora vem o dilúvio inundando todos os vales da terra, só se salvando a família de Noé (Gênesis 7). E nessa ocasião, por ira, o Senhor Deus, destrói as cidades de Sodoma e Gomorra, por causa dos muitos pecados e crimes cometidos e só salva-se Ló com sua família (Gênesis 19.29). E a torre de Babel? Nesse instante, agora nesse momento, Deus acaba por derrubá-las confundindo a língua daquele povo (Gênesis 11), criando assim os vários idiomas existentes. Construídas cerca de 2500 anos antes de Cristo, as grandes Pirâmides do Egito que são como sentinelas solitárias na vasta imensidão de areia escaldante do deserto e em meio à perfeição de uma construção elaborada e as dimensões gigantescas da obra, não permitem que sejam interpretadas como um simples túmulo, parecendo mais com obras de alguém com muita inteligência, acima do que conhecemos e que essas mesmas pirâmides tem extraordinárias semelhanças com as encontradas no Planeta Marte, de acordo com cientistas da Agência Espacial NASA. Mas o Faraó Ramsés está relutante e não deixa os israelitas irem embora do cativeiro, mesmo após as dez pragas enviadas por Deus àquele país e com as insistências de Moisés (Êxodo 7,10), que até agora pouco, era um príncipe do Egito e só depois da morte de todos os primogênitos dos egípcios (Êxodo 12.29,30), finalmente o povo de Deus é liberto da servidão e atravessa o Mar Vermelho em direção à Terra Prometida.
Agora nesse instante, Jesus é enviado para cá e então, após ser traído por Judas, coloca-se diante de Pôncio Pilatos (Lucas 23.1,25), que havia sido nomeado Governador da Província Romana da Judéia, pelo imperador Tibério no ano 26 D.C. até o ano 36 D.C. Pilatos, que passou à História por ter sido quem mandou executar o Senhor Jesus, mesmo acreditando na sua inocência, lavou suas mãos, diante do povo, usando um ritual judaico e não romano, para expressar a sua não participação no derramamento do sangue daquele inocente. Mas a multidão exigia a crucificação e o governador precisava promover a paz e os interesses de Roma. Assim, Jesus é morto na cruz por nossos pecados e salvando do inferno eterno, todos aqueles que Nele crerem, ressuscitando, subindo aos céus e prometendo voltar em breve (Mateus 28.5,6), está ao lado direito de seu Pai. Os discípulos do Senhor são perseguidos e o apóstolo João é exilado na fascinante Ilha de Páscoa, ou Patmos (Apocalipse 1.9) situada numa região isolada no meio do Oceano Pacífico, onde existem enormes cabeças de pedras, os ‘Moais,’ gigantescas estátuas esculpidas na forma de rostos humanos, espalhadas pelo litoral como se vigiassem o alto-mar, algumas até com 10 metros de altura e pesando cerca de 10 toneladas, construídas entre os anos 1000 e 1700. E desse local distante, o Espírito Santo nos revela o Apocalipse.
E à partir do Imperador de Roma, Constantino, (272 D.C-337 D.C) que tornou-se Rei no ano 306 D.C, a fé cristã, em seu governo, torna-se a religião oficial do Império Romano, misturando suas doutrinas pagãs e mentirosas e seus falsos deuses, com as verdades que Jesus havia ensinado, uma artimanha satânica para enganar, “se possível, os eleitos” (Mateus 24.24), com a ideia que podemos chegar até Deus, por vários nomes ou “santos,” contrariando o que o Salvador falou que, “Ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14.6). E agora, muitas guerras medievais acontecendo e a Inquisição criada na Idade Média (século XIII) foi dirigida pela Igreja Católica, sendo composta por tribunais que julgavam todos aqueles considerada ameaça às doutrinas desta igreja. Os suspeitos eram perseguidos, julgados e os condenados cumpriam pena de prisão e até morte em fogueiras que eram realizadas em público, para que a população visse o que acontecia com aqueles que enfrentavam Roma e com isso, milhares de pessoas sofreram por acusações, muitas vezes, injusta e infundadas. Por fim, esta perseguição aos protestantes e aos que eram considerados hereges, finalizou-se somente no início do século XIX. Mas em Março de 2000, o Papa João Paulo II, pede desculpas ao mundo, pelos erros praticados durante a “santa” Inquisição, curvando-se aos pés de nosso Salvador, pois em nenhum lugar nas Sagradas Escrituras, Jesus matou alguém que discordasse dEle e, tampouco, ensinou que seus seguidores fizessem isso e nenhum dos apóstolos deu essa instrução no Novo Testamento.
O Brasil é descoberto, em 1500 pelo navegador português Pedro Álvares Cabral (1467-1520) e os nossos índios prostituídos e escravizados e o ouro, que a nós pertence, roubado. Nasce um renomado vidente no sul da França, que publicou coleções de profecias que se tornaram mundialmente famosas, capaz de prever o futuro de nosso mundo, em escritos muito complexos que exigem um intérprete que tenha conhecimento em várias áreas: Michael de Nostradamus (1503-1566). O francês Allan Kardec (1804-1869) assombra o mundo todo, ensinando “A Justiça de Deus, segundo o Espiritismo” e com seus pensamentos reencarcionistas, define “a essência religiosa da Doutrina Espírita, como sendo a do Cristianismo Redivivo, restaurado pela interpretação que os Espíritos deram aos textos evangélicos,…” tentando explicar-nos as várias vidas que todos vivemos aqui e os motivos do sofrimento humano. Estamos agora na metade do século XVI e a escravidão de negros africanos teve seu início aqui no Brasil Colônia e os escravos vendidos como mercadorias. Com o passar dos anos, foram comuns as revoltas nas fazendas pelos escravos que fugiam e formavam nas florestas os famosos quilombos, contudo, só após muitas Campanhas Abolicionistas e no final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida e em nosso país, sua abolição se deu em 13 de Maio de 1888, com a promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa Imperial Isabel (1846-1921).
Ano de 1939, o Partido Nazista exerce o poder absoluto sobre a Alemanha, tendo a frente o ditador alemão Adolf Hitler (1889-1945) levantando-se com seu exército, dando início a guerra, matando um número considerável de judeus e alguns até chegam a dizer que foram mais de seis milhões de mortos, apoiado pelo presidente italiano Benito Mussolini (1883-1945). Mas não era somente esse o objetivo de Hitler: queria também se livrar do cristianismo. Segundo o líder da “Juventude de Hitler,”na época, Baldur Von Schirach, “A destruição do cristianismo foi explicitamente reconhecida como um objetivo do movimento nacional-socialista.” E o líder nazista Alfred Rosenberg, no Congresso de Nuremberg, em 1938, declarou que, “…tanto a Igreja Católica e protestantes, devem desaparecer da vida do nosso povo” e em 1942, a Bíblia torna-se um livro proibido na Alemanha, imprimindo o ditador alemão, sua própria bíblia, criando 12 mandamentos de sua autoria, para substituir os 10 Mandamentos dados por Deus à Moisés. Ele tinha a sua própria Igreja, a sua bíblia e até mesmo o seu próprio hino, cantado nas escolas. Hitler tinha o espírito do anticristo, pois tentou criar uma nova religião centralizada nele como um “deus.”
Nasce o ator, cineasta, dançarino, diretor e produtor inglês, conhecido como “Carlitos,” Charlie Chaplin (1889-1977), fazendo o planeta todo rir de seus filmes engraçados e, justamente numa época em que o mundo falava em guerras, Charlie lança um filme, em 1940, “O Grande Ditador,” mostrando o nazismo alemão e no fim desta história, o ator, no papel de Hitler, em um discurso para a nação alemã, disse: “Os homens que odeiam, desaparecerão…” (um dia da face da Terra, pois só o bem prevalece) e outra frase digna de menção: “Só odeiam os que não se fazem amar,” sendo bem assim que acontece, pois geralmente só odeiam os outros, aqueles que não se sentem amados e que nada fazem para merecer o amor alheio. É chegado o final da Segunda Guerra Mundial e, nesse momento, estamos em 06 de Agosto de 1945, mais precisamente às 08 horas e 15 minutos da manhã quando a primeira bomba atômica do mundo é lançada sobre a cidade japonesa de Hiroshima por um bombardeio norte-americano, matando instantaneamente por volta de 80 mil pessoas, chegando a 140 mil o número de vítimas, devido a radiação da bomba. Mas o holocausto ainda continuaria e o Senhor Deus teria que assistir mais uma tragédia, feita pela sua imagem e semelhança na Terra, o homem, que é mais “mau que bom” (Gênesis 8.21) e então, três dias depois, em 09 de Agosto de 1945, às 11 horas da manhã, a cidade de Nagasaki sofreria os efeitos da segunda e última bomba atômica, jogada pelos americanos, morrendo mais 70 mil pessoas. Esses foram os maiores crimes de guerra contra a humanidade e que continua impune, para o passado e para esse presente que agora habitamos, mas não para Deus. Com o futuro já existindo, o sangue daqueles mortos que clamavam por justiça, foi vingados e o Juízo Divino já responsabilizou os culpados e os condenou.
Presidente do Brasil, Getúlio Dornelles Vargas, nasceu em São Borja-RS em 19 de Abril de 1882, foi Bacharel da Faculdade de Direito de Porto Alegre-RS, em 1907 e com isso, começa a sua tumultuada carreira política. Após ter sido deputado estadual entre 1909 à 1921, deputado federal entre 1924 à 1926, Ministro da Fazenda de 1926 à 1927, Governador do Rio Grande do Sul entre os anos de 1928 à 1930, chegou a Presidência do Brasil de 1930 à 1954, sendo um ditador e governador com padrões controladores e populistas. Tomou medidas favoráveis aos trabalhadores e nessa área, deixou sua marca registrada. Mas infelizmente, em 24 de Agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete, na cidade do Rio de Janeiro-RJ, com um tiro no peito, devido a forte pressão política por parte da imprensa e dos militares, deixando uma carta testamento com uma frase que ficaria registrada para sempre: “Deixo a vida para entrar na história.”
A Rússia torna-se a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), criado em 1917 e vira uma potência muito perigosa para todos nós e em constantes discórdias com os Estados Unidos, ameaça destruir o mundo e em 1991, deixa formalmente de existir e o Parlamento Soviético proclamou a dissolução da URSS. Vários presidentes de muitos países, são mortos. Guerras e rumores de guerras em diversas partes do planeta. O escritor suíço Erich Von Däniken, nascido em 14 de Abril de 1935 na Suíça, afirma que as antigas civilizações terrestres seriam resultados de alienígenas que para cá teriam se deslocado. O autor do Livro “Eram Os Deuses Astronautas,” é responsável por popularizar a crença de que os deuses descritos nas escrituras de religiões e civilizações, eram na verdade, seres de outros planetas. Jesus teria chegado num disco voador e tomando a forma humana, espalhou conhecimento alienígena para nós. As divindades vieram do espaço? A estrela de Belém que guiou os Reis Magos até a manjedoura de Jesus Cristo, seria uma nave espacial, porque se movia de forma inteligente, acompanhando a viagem dos reis. Toda a linhagem de personagens bíblicos, do Gênesis ao Apocalipse, seriam astronautas de outras galáxias, defende o escritor. “Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual. Somos seres espirituais, passando por uma experiência humana,” disse o padre jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo francês Pierre Teilhard de Chardin (1881-1955).
A Ditadura Militar no Brasil, teve o seu início com o golpe de 1964, assumindo o poder o Marechal Castelo Branco, pondo fim ao governo do presidente João Goulart e durante esse movimento que durou até a eleição de Tancredo Neves, em 1985, só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos: MDB e ARENA e essa época ficou marcada na nossa história, através da prática de vários Atos Institucionais.
Em Julho de 1969, dois astronautas americanos, Armstrong e Aldrin, numa missão da Apolo 11, pisaram na Lua pela primeira vez, embora muitos céticos não acreditam nesta história. Porém, o mais curioso é que, segundo eles, logo após a alunissagem, notaram que haviam lá na superfície do satélite, naves extraterrestres e que durante todo o voo no espaço, ÓVNIs perseguiram a espaçonave, fatos esses, censurados pela NASA, até hoje. Em 1990, é lançado ao espaço pela Agência Espacial NASA e permanecendo em órbita terrestre, o telescópio espacial Hubble que leva esse nome em homenagem ao astrônomo Edwin Powell Hubble (1889-1953). Em 1994, enquanto cientistas examinavam os astros, fotografaram com a ajuda deste potente telescópio, um objeto em determinado ponto do Universo. Pesquisadores pensaram em se tratar de um OVNI e em uma melhor análise, mais tarde, entendeu-se parecer com uma cidade e o Vaticano pediu uma cópia da foto. Alguns acreditam ser apenas um aglomerado de estrelas, outros aceitam a hipótese de ser a “Santa Jerusalém, que de Deus, descerá do Céu” (Apocalipse 21.10)…“A Esperança Gloriosa Temos Nós, De Encontrar O Grande Rei Que Breve Vem… E Assim Como Ele Foi, À De Voltar… Para Com Ele Irmos Prá Jerusalém” (“Jardim de Deus”), hino com as Irmãs Falavinhas. “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Filipenses 3.20).
As constantes aparições de UFOS em nossa atmosfera e a possibilidade de haver vida em outros planetas e a pergunta que se segue: quem são eles, o que querem e de onde vem? São demônios ou seres espaciais visitando a Terra, para que se cumpram as profecias de que haveriam “…também coisas espantosas, e grandes sinais do céu” (Lucas 21.11), nos últimos dias? Já em 1995, um dos mais importantes teólogo, o padre italiano Piero Coda, propôs uma questão aos seus colegas do Vaticano: a morte de Cristo na cruz, também salvou as criaturas de outros planetas? Ele admite a hipótese que Deus poderia ter criado a vida em outros lugares do Universo. A origem extraterrestre de Cristo, estaria sendo escondida para não destruir as antigas religiões do planeta, sugerida em trechos da Bíblia? (João 7.28 – 8.14 – 8.23 – 18.36). E o que Jesus quis dizer com: “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor” (João 10.16)? Estaria Jesus falando conforme Mateus 28.19, que o Evangelho deveria ser pregado a todas as gentes, a todas as criaturas, (Marcos 16.15) e não só “…deste aprisco,” ou seja, não somente para o povo de Israel? Ou referia-se, o Senhor, aos extraterrestres, ou como ensinam A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias que, segundo o Livro de Mórmon, Jesus saiu da Palestina e teria vindo às Américas pregar ao povo que aqui havia? Escrito nos anos 280 D.C. e comprovado a sua veracidade, um antigo Evangelho aparece das areias do Egito, após 2 mil anos, contando uma história diferente: o Evangelho de Judas. Denunciado como heresia pelos primeiros padres e versão condenada pelos primeiros bispos católicos na época em que foi escrito, tentaram apagar da história este Livro polêmico. Conta este manuscrito que, na verdade, Judas não traiu Jesus, apenas fez o que o Mestre lhe mandara, sendo portanto um herói, pois conhecia mais que os outros apóstolos, os Segredos do Paraíso. Também é narrado nesses papiros antigos, que em muitas ocasiões Jesus aparecia para seus discípulos como uma criança entre eles. Talvez o Senhor não surgia literalmente como menino, é que Jesus havia ensinado o que seríamos capaz de ver, se mostrando de uma maneira que as pessoas poderiam reconhecê-lo, para alguns, como criança e para outros, como adulto. Assim sendo, é preciso conhecer o Filho de Davi, num nível mais profundo. Outro relato importante que se encontra registrado é que o próprio Salvador Jesus ensinou que o Criador da Terra em que habitamos e de todo o Plano Físico que conhecemos, não seria o único Deus. Haveria um outro, legítimo, a quem devemos render graças e que está muito além de nossa compreensão e o apóstolo Judas era o único que soube entender isso. Verdades ou mentiras? Por que os primeiros cristãos escreveriam o Evangelho de Judas?
Pode-se encontrar várias semelhanças entre os ensinamentos de Jesus e o movimento essênio, um tipo de seita monástica, de um grupo de pessoas que viviam, na época, nos desertos em comunidades isoladas. E segundo o Evangelho de Maria Madalena, ela foi a esposa secreta de Jesus, além de ser sua discípula e que tinha lhe dado uma filha de nome Sara. Fala a lenda que essa filha de nosso Senhor, tornou-se a primeira na linhagem dos reis franceses, uma linhagem Sagrada e que ainda sobrevive. Portanto, podemos ver Maria Madalena como santa e a sua imagem resgatada, não mais como pecadora, mas como apóstola dos apóstolos. E o acontecimento de que, talvez, Jesus Cristo tenha realmente se casado, aumentou-nos muito mais a fé no Todo Poderoso, o nosso amor e admiração pelo Mestre Divino e o fato de que, com essa sua atitude, podemos entender que Ele compreenderá muito mais os desejos desenfreados por sexo que sentimos e não nos condenar, mediante nosso arrependimento. Se Ele se casou, é porque sentiu atração física e foi preciso agir assim, para não pecar, aliás, mais uma de nossas fraquezas e não sei porque foi feita tanta polêmica sobre esse assunto, se sabemos que o casamento é algo tão sagrado. Há os que defendem a ideia de que o Santo Graal, na verdade, não designa o Cálice usado por Jesus Cristo na Última Ceia e sim, numa outra interpretação em que representa Maria Madalena, pois ela aparece nos momentos mais nobres da vida do Salvador: aos pés da cruz e como primeira testemunha da Ressurreição.
Atualmente, na Bíblia, contém apenas quatro evangelhos no Novo Testamento, sendo que na verdade, existem mais de trinta. Como a Igreja Católica, ao compilar a Bíblia, rejeitou muitos evangelhos e os mantiveram fora das Escrituras Sagradas? Com que autoridade puderam decidir o que manter e o que desprezar? E os evangelhos rejeitados, por que não foram destruídos? Por que só agora, nessa busca incessante da Igreja aos dons espirituais e o anelante desejo de gerar o fruto do Espírito (I Coríntios 12 – Gálatas 5:22), revivendo, reavivendo e renovando, no Avivamento da Igreja, eles estão sendo encontrados em escavações? Foram estes escritos, de certa forma, protegidos pelo Senhor Deus, a fim de que, fossem descobertos e a verdade finalmente esclarecida, agora, numa época em que temos mais sabedoria, com o mover do Espírito Santo sobre nós e podemos compreender melhor o que os nossos antepassados certamente não entenderiam? E por que a Igreja Evangélica, ou Protestantes, que condenam os ensinamentos católicos, por entenderem que o Vaticano se distanciou muito da verdade de Jesus , aceitam a Bíblia montada como está, sem ao menos fazer uma reclamação sequer? Por que os pastores não fazem uma pesquisa mais aprofundada do que se vem descobrindo em novos ensinos cristãos, ao invés de gastarem tanto dinheiro em templos fantásticos e que certamente serão destruídos em muitos terremotos e guerras que deverão acontecer antes do fim de tudo e apresentem ao mundo, uma nova Bíblia, se houver, a Verdadeira, ao invés de ficarem só naquele papo chato de crente, com as mesmices de sempre? Afinal, se a Igreja do Papa é herética e a sua organização é má, então a Bíblia Sagrada montada como está, pelo catolicismo, com certeza está parcialmente errada, faltando diversos livros, escondendo-nos de muitas verdades, a menos que a Igreja Católica fosse corretíssima no seu início e só se corrompendo com o passar dos anos, daí sim, dá para aceitar a Bíblia do jeito que está atualmente. Sabemos que Deus “não é autor de confusão” (1 Coríntios 14.33), então por que novas versões de ensinamentos e relatos desde o tempo da criação, estão aparecendo? E se tudo for verdade? É justo morrermos sem esse conhecimento?
O que se tem notado é que as Igrejas Evangélicas disputam quem tem a sua igreja mais bonita, construída com o mais caro material, quem tem mais ibope na TV, quem produz mais filmes, quem tem o maior número de nações para ensinar, jatinhos particular, dinheiro, pastores bem populares e os melhores cantores gospel. Nada contra, mas por que nenhum missionário famoso e rico, não resolve estudar mais afundo sobre o que se tem encontrado? Afinal, tem um monte de gente acreditando nisso tudo, então não são apenas conversa jogada fora e já está se tornando uma nova crença. Queremos respostas sobre isso e eu, particularmente, como dizimista fiel, não quero morrer na ignorância e preciso saber se tudo é verdadeiro ou não e de acordo com Lutero, expoente da Reforma Protestante, falando sobre dízimos e ofertas, disse: “Tudo aquilo que retive em minhas mãos perdi; mas o que coloquei nas mãos de Deus, tenho até o dia de hoje.” Também sobre o sentido correto da contribuição cristã, há um ponto que exige a máxima atenção: “ Contribuição é graça, pois entregar os dízimos e as ofertas para a obra de Deus é um favor divino a nós e não o contrário, pelo fato de nenhum homem e, por conseguinte, o seu dinheiro ser por si mesmo santo. Além disso, Deus primeiramente aceita o homem para depois aceitar o que ele possui. Afora isso, a Bíblia deixa bem claro que o homem não tem nada para dar a Deus, ficando compreendido que o fato de o homem ofertar ou dizimar a Deus é, primeiramente, um ato do próprio Deus se permitindo adorar pelo homem” e que “…a contribuição é uma concessão divina, uma vez que o nosso contribuir faz parte de uma permissão dada pela graça de Deus, pois quem oferta a Deus, oferta a si mesmo e a nossa atitude de contribuir, expressa um coração comovido por Deus. Contribuir configura-se biblicamente como o ato de semear…” (“Dizimista eu?!”), frases retiradas do livro do Pastor Evangélico Paulo Cesar Lima da editora Casa Publicadora das Assembleias de Deus. Então vejam a responsabilidade de vocês, pastores, que deveriam nos dizer se tudo essas descobertas em escavações procedem, não apenas dando opiniões, como acontece, mas procurando, verificando, analisando, estudando, mesmo que levem alguns anos para então poder dizer a verdade, seja ela qual for. E se essas descobertas forem verdadeiramente satânicas, como acreditam muitos que o nosso maior inimigo esteja usando uma nova estratégia para nos fazer perder a salvação, mentindo como sempre fez, então que os profetas que aí estão, desmascarem de uma vez por todas o diabo e que a Igreja do Senhor destrua esses manuscritos malditos, acabando de vez com toda a interferência do inferno em nos tentar fazer acreditar em papéis velhos quase destruídos pelo tempo e que na verdade, nunca tiveram valor algum e só um propósito: nos fazer perder a Vida Eterna com o Senhor Deus. Nós, seres humanos, sofremos já há muito neste planeta, com todo o tipo de infortúnios e era preciso ainda mais perturbações em nossa mente, confundindo-nos em acreditar ou não acreditar? Será que temos que pagar um alto preço, pela desobediência do pecado adâmico? O que mais ainda vem pela frente? Já não basta? Muitas pessoas que poderiam realizar um ótimo trabalho para o Reino dos Céus e a sua vinha (Mateus 20.1), largam de tudo isso, por causa das confusões que as religiões causam e se entregam a festas e carnavais e o inferno ficando com isso cada vez mais povoado, abarrotado de gente, ao passo que o Céu… “poucos serão escolhidos” (Mateus 22.14). Isso até se parece como se Deus estivesse perdendo a guerra. Levante-se Igreja de Jesus, pois parece que dorme!
Enquanto isso, a tecnologia científica crescendo cada vez mais, ensinando nas escolas que somos seres que evoluímos descendendo do macaco, porém, se isso for verdade, por que os macacos ainda existem? E os inexplicáveis desaparecimentos de aviões, no Triângulo das Bermudas, um trecho de água localizado entre Miami, Bermudas e Porto Rico? O que realmente acontece naquele lugar? E sem respostas para isso, a Terra segue seu curso de rotação e translação.
Errantes e nômades, vagando pelo espaço, os Buracos Negros surgem da explosão das maiores estrelas, sendo os objetos mais misteriosos e sua gravidade é absoluta, não havendo nada maior, nem mais poderoso e assustador, capazes de consumir planetas e estrelas e galáxias inteiras, dominando a evolução do próprio Universo. “Um Buraco Negro, significa o fim de tudo, é o fim da matéria e da energia, é o fim absoluto e depois não haverá mais nada” – Phil Plait (astrônomo). São tão devastadores, por causa de sua gravidade fortíssima que consomem até a luz, por isso denominados Buracos Negros, onde tudo consegue entrar, nada consegue sair e alguns astrônomos acreditam ser passagens para Universos Paralelos.
O mundo assiste a ascensão e queda dos ingleses Beatles (1956-1970) e seria injusto colocar a culpa somente em Yoko Ono, esposa de Lennon, nascida no Japão em 1933. Na verdade os quatro rapazes de Liverpool já estavam cansados, pois havia bastante tensão e conflitos entre eles. E aqui em Passo Fundo, uma notícia macabra, que ofuscaria o dia de Comemoração aos Pais: “Causou consternação na cidade a trágica morte do estudante Orgel Fischer de Almeida, (1953-1971), terceiro ano de contabilidade do Colégio Conceição, cujo corpo foi encontrado numa dependência do Centro de Tradições Gaúchas “Osório Porto” às 17:30 horas de domingo…” Jornal O Nacional, 10 de Agosto de 1971. Três anos mais tarde, o cantor que fazia seu baile-show no referido CTG, na noite em que a vida do Orgel foi roubada, José Mendes, (1939-1974), morre em um acidente automobilístico.
A morte prematura do cantor Elvis Presley (1935 -1977), aos 42 anos de idade, por uso exagerado de barbitúricos. Elvis que era evangélico, cantou em um de seus últimos shows, já próximo de sua morte, uma canção que em sua letra diziam versos do tipo “Glória, Glória, Aleluia. A Verdade Dele Vai Se Espalhando.” O cantor havia se arrependido e voltado para Jesus? E anos depois, em 1991, um livro lançado por dois jornalistas americanos, falam de várias hipóteses para o “misterioso” desaparecimento do cantor Elvis e que viveu até morrer de velho, em um lugar desconhecido. A súbita morte do Papa João Paulo I, Albino Luciani Tancon (1912-1978), morrendo 33 dias depois de eleito em Agosto de 1978 e o boato que se espalha pelo mundo que ele foi envenenado. Chegamos a 11 de Setembro de 2001 e nesse dia, para um grande efeito, Satanás quis um grande sacrifício e Deus permite, como aconteceu com a Torre de Babel, a destruição das Torres Gêmeas do World Trade Center, às 9 horas e 50 minutos da manhã, em Nova Iorque, EUA, por aviões de passageiros sequestrados. Pessoas do Oriente Médio comemoram a morte de muitos inocentes. Contudo, muitos são os anticristos, inclusive personalidades mortas e que certamente não são ateus e nem pagãos que lutam contra Jesus. São indivíduos que pregam um evangelho, mas não o verdadeiro. “Acautelai-vos, que ninguém vos engane…” (Mateus 24:4-5, 24-26), pois já vivemos na “…última hora” (I João 2:18).
Morre o cantor Michael Jackson (1958-2009) de parada cardiorrespiratória e antes de sua morte, Michael falava repetidas vezes para seus familiares que “eles iam matá-lo.” Quem? Ele não dizia, ou não sabia, mas sentia que algo ia lhe acontecer. O Brasil tem a sua primeira presidenta eleita, Dilma Rousseff, nascida em Belo Horizonte MG, no dia 14 de Dezembro de 1947, filha do imigrante búlgaro Pedro Rousseff e da professora Dilma Jane da Silva. Entretanto, como a vida não é um mar de rosas para ninguém, muito antes de chegar ao poder, numa época, no Brasil, onde os trabalhadores eram proibidos de reivindicar melhores condições de trabalho, Dilma é presa acusada de “subversão,” em 1970, ficando quase três anos no presídio Tiradentes na capital paulista. E então, como está escrito que, “O Senhor empobrece e enriquece: abaixa e também exalta. Levanta o pobre, do pó, e desde o esterco exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória: porque do Senhor são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo” (1 Samuel 2.7-8), em 2010, no segundo turno, Dilma vence as eleições sendo a primeira mulher eleita, para presidente da República do Brasil, aquela que antes foi Ministra-Chefe da Casa Civil, em 2005. A morte da apresentadora de TV, Hebe Camargo (1929-2012), uma mulher que durante sessenta anos conquistou uma legião de fãs no rádio e televisão. A Copa do Mundo, de 2014 realizada no Brasil, traz vitória para a Alemanha e nesse mesmo ano, novamente Dilma Rousseff se reelege presidenta do Brasil, no segundo turno.
Então, como você pode notar, a história do ser humano aqui na Terra e mais o que a natureza terrena e todo o espaço cósmico nos apresentam, se fossem escrita totalmente em papéis, não haveriam folhas suficientes no mundo para tal ato, pela idade do planeta e a nossa trajetória aqui, somando milhares de anos, por isso, esse pequeno relato dos acontecimentos apresentados e os que ainda irão se realizar, estão sempre acontecendo infinitamente, sem parar. Somente os céus e a Terra (Mateus 24.35) no tempo físico do homem que é efêmero, seguem e se terminam. Mas na plenitude do Kairós, as coisas acontecem simultaneamente, todos os dias, podendo o Senhor Deus interferir na história, no passado, no presente ou já, no futuro, pois Ele habita os três tempos, não somente assistindo o mesmo filme ou a um capitulo de alguma novela até enjoar, como aconteceria conosco, mas vivendo e trabalhando neles, repetindo seus atos, para todo o sempre da eternidade e, possivelmente só descansará quando chegar a “consumação dos séculos” (Mateus 28.20) e o “Novo Céu e a Nova Terra” (Apocalipse 21.1) que, ora, podem estar se realizando e o Senhor Jesus já sabendo o nome de cada ser humano salvo. Entenda agora, as palavras escritas na Bíblia que dizem: “Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto, nem oculto que não haja de ser sabido” (Lucas 12.2), pois se tudo está sempre acontecendo diante do Senhor, nós mesmos seremos réu confesso de todo o mal praticado, no Grande Dia do Juízo (Romanos 14.12) e não haverá como escapar, “Porque Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau” (Eclesiastes 12.14). Veja então o quanto é importante fazer o bem, amando “As Pessoas Como Se Não Houvesse Amanhã” (“Pais e Filhos”) Renato Russo (1960-1996), deixando um rastro de coisas certas e legais por onde passar, sendo misericordioso, manso, compreensível e perdoador, ensinando que não somos deste lugar e pela nossa condição de seres eternos, “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam” (I Coríntios 2.9) e nos espera no futuro, para os entendidos e seguidores da Palavra, com a certeza de chegar a salvação, mesmo que por causa do bem praticado, soframos perseguições para então nos tornarmos “Bem-aventurados…” (Salmos 106.3).
Sendo assim, por que não apresentarmos um bom e agradável filme de nossa vida correta, para que o Senhor Jesus possa assistir com prazer e alegria? Sem contar que, belo será o dia quando nós também assistiremos, na ocasião da nossa morte e no momento em que estaremos sendo julgados, todo o bem praticado e o nome de cada pessoa que aqui beneficiamos, dando glórias a Deus por isso e recebendo do Pai Celestial, “O qual recompensará cada um segundo as suas obras” (Romanos 2.6). E agora observe o seguinte: a prova definitiva, descoberta pelo homem daquilo que a Bíblia já relatava da existência dos três tempos, ao mesmo tempo. “Não há lei na física que nos impeça a viagem no tempo,”(Michio Kaku – físico japonês).
Albert Einstein, no tempo permitido por Deus, desenvolveu duas teorias: a teoria especial da relatividade que permite a viagem no tempo para o futuro, que surgiu em 1905. O tempo desacelera e o espaço se contrai quanto mais rápido você se move e se quiser viajar para o futuro, será preciso um foguete que possa viajar no limite universal de velocidade e essa tecnologia já existe. Cientistas dizem que podemos brincar com o fluxo de tempo, lançando um viajante direto para o futuro. E também a teoria geral da relatividade que permite não só a viagem no tempo para o futuro, mas também a possibilidade de viajar, fisicamente, no tempo para o passado, todavia, para isso, seria necessário ultrapassar a velocidade da luz, escolhendo um ponto da Escala Temporal (tempo). No entanto, precisaria construir um tipo real de máquina do tempo, encontrando atalhos no tempo, viajando em linhas do tempo, com elétrons vivendo em universos paralelos diferentes, no mundo quântico com elétrons que podem estar em dois lugares ao mesmo tempo, aparecendo e desaparecendo em outro lugar, como acontece em computadores, rádios, TVs e internet. Complicado? Pode ser, mas os escritores lá do Velho Testamento já sabiam disso e só hoje, após sairmos das “trevas” espirituais, aprendemos isso nas escolas. Então perceba, o quanto é grande e belo toda a obra de Deus, cheio de muitas maravilhas para se aprender e para os salvos em Cristo, haverá toda a eternidade para estudarmos o que aqui, com o corpo físico mortal que temos, é impossível. Porém e infelizmente, os perdidos não ficarão matriculados nessas mesmas escolas e nem frequentarão salas de aula onde será ensinado sobre toda a plenitude do Senhor Deus, onde teremos o completo conhecimento (Provérbios 2.1,12). Mas esses outros alunos, os que não “lavaram os seus vestidos e os branquearam no Sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7.13,14), o que acontecerá a esses estudantes? Para onde irão e o que poderão aprender em meio aos sofrimentos e a precariedade, no exílio?
"Em cumprimento do Mandamento Celestial: "Parábola dos Talentos"
(Mateus 25. 14-30). CUMPRA-SE A PROFECIA.
Um acontecimento real, esquecido pelo tempo e que agora o passado que não pode ser enterrado para sempre...traz de volta.